O pênalti contra o Flamengo que Edmundo cobrou nas mãos de Bruno poderia ter aumentado a estatística goleadora de Morais no Estadual de 2008. Ele não é atacante de ofício, atua mais fora da área, armando jogadas para deixar os companheiros na cara do gol, mas vem mostrando sua veia de ‘matador’ na atual temporada.
Artilheiro do Vasco na Taça Guanabara, com quatro gols, ao lado de Leandro Bomfim, ele tem planos ousados: sonha terminar o campeonato como campeão e artilheiro.
“Por que não? É muito gostoso fazer gols. Valoriza o profissional e enche o jogador de confiança. Quero me acostumar a balançar a rede com bola rolando, de falta ou cobrando pênalti”, afirma.
Como profissional, Morais já marcou 33 gols com a camisa do Vasco e acredita que o fato de não ser um atacante nato lhe é favorável.
“É porque a cobrança da torcida em cima dos meias para fazer gol é bem menor”, afirma. Morais cita os exemplos de Alan Kardec e Alex Teixeira, atual dupla de ataque, com apenas um gol cada. “Também passei por isso quando estava iniciando a carreira, e não é fácil. Ainda mais para eles que são atacantes”, entende Morais.
Sobre o pênalti que ele bateria e Edmundo desperdiçou, o meia prefere não polemizar. “Peguei a bola para cobrar, mas o Edmundo quis bater porque se sentiu confiante. Infelizmente, a bola não entrou”, lamentou.
Fonte: O Dia Online
