quarta-feira, 11 de junho de 2008
Leandro Amaral sai em defesa de Morais
O atacante do Vasco, Leandro Amaral, saiu nesta quarta-feira em defesa do meia Morais, que tem sido criticado por suas últimas atuações - o técnico da equipe, Antônio Lopes, comentou na útima terça que o jogador não passa por uma boa fase - e reclamou do sistema de jogo adotado pelo time.
O jogador afirmou que na partida contra o Cruzeiro, no último domingo, em Minas Gerais, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, da qual a equipe de São Januário saiu derrotada por 1 a 0, o conjunto cruzmaltino não foi bem e por isso não conseguiu um resultado positivo.
- Não foi culpa dele (Morais) a derrota, o nosso time todo foi mal. Nós praticamente não finalizamos e o adversário teve várias chances de gol. O professor Lopes está trabalhando sério para fazer o melhor para nossa equipe - analisou Leandro Amaral, em entrevista à Rádio Manchete.
Ainda em relação a partida do fim de semana, no qual o gol cruzeirense saiu da polêmica marcação de um tiro livre indireto por parte do árbitro Wilson Souza de Mendonça (PE) que revoltou jogadores e dirigentes do Vasco, o atleta apoiou o protesto realizado nesta quarta contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Morais só falou em sair do Vasco à imprensa escrita
Segundo o repórter Jorge Eduardo, da Rádio Globo, o apoiador Morais, com cara de poucos amigos e apressado, deixou o Vasco Barra após o treinamento da tarde desta terça-feira (10/06), e concedeu uma rápida entrevista. Para a imprensa escrita, o jogador cogitou até pensar em mudar de ares, trocar de clube, dizendo que precisa mudar um pouco o seu ambiente, se remotivar, por ser responsabilizado sempre pelas más atuações do Gigante da Colina. Quando os gravadores foram ligados, o atleta não tocou no assunto.
De acordo com o repórter, a atitude traz uma certa dúvida com relação às reais intenções de Morais, que até o momento só recebeu propostas de clubes de segunda e terceira linhas da Europa. O jogador, que tem contrato até 30/06/2011 e multa rescisória estipulada em 9 milhões de euros, garantiu não ter nenhuma carta na manga.
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