quinta-feira, 31 de julho de 2008

MESMO SEM MORAIS, VASCO DÁ UMA GOLEADA NO GALO, SOBE SEIS POSIÇÕES E CHUTA A CRISE PARA BH

TEM QUE RESPEITAR O VASCO! VASCÃO 6 X 1 ATLÉTICO-MG!

O Vasco "mandou para escanteio" todos os problemas com os torcedores, e goleou o Atlético-MG por 6 a 1, nesta quinta-feira, em São Januário, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o triunfo, o Cruzmaltino, pelo menos por enquanto, afastou a crise e jogou ela justamente para o time de Belo Horizonte.

Os gols do Vasco, que chegou aos 19 pontos, na 12ª posição, foram marcados por Wagner Diniz (2), Edmundo, Leandro Amaral, Eduardo Luiz e Madson. Já o tento do Atlético-MG, em 15º, com 18, próximo da zona de rebaixamento, foi assinalado por Jael.

Na próxima rodada, o Vasco encara o São Paulo, neste domingo, às 16h, no Morumbi. No mesmo dia, mas às 18h10, o Atlético-MG busca sua recuperação diante do Sport, no Mineirão.

Além dos problemas com Morais e Luizão, o Vasco entrou em campo sem o meia Leandro Bomfim, machucado de última hora. Para piorar, logo aos oito minutos, Byro, com uma entorse no tornozelo esquerdo, precisou ser substituído por Marquinho.

Apesar de tudo, o Vasco não sentiu muito e, aos 13, por intermédio de Edmundo, abriu o placar. Porém, a alegria cruzmaltina durou somente dois minutos, quando Jael, num bonito gol, deixou tudo igual.

Mesmo tendo levado o empate, o Vasco ainda era ligeiramente superior ao Atlético-MG. Aos 20, Marquinho desperdiçou a chance do segundo gol. Três minutos depois, foi a vez de Leandro Amaral. Porém, aos 24, não teve jeito e, de cabeça, Eduardo Luiz anotou para a equipe cruzmaltina.

O Vasco conseguiu uma tranqüilidade maior aos 33 minutos, quando Madson anotou o terceiro gol. O Atlético-MG, atordoado, ainda tentou algo antes do intervalo, mas não conseguiu diminuir o placar.

O Vasco voltou para o segundo tempo disposto a não vacilar, como aconteceu no empate diante do Fluminense (3 a 3), quando vencia por 3 a 1. Logo no primeiro minuto, Wagner Diniz anotou o quarto. Aos seis, Leandro Amaral marcou o quinto cruzmaltino.

Com o Atlético-MG totalmente perdido em campo, o técnico Alexandre Gallo, que já tinha sacado César Prates e Eduardo para as entradas de Francis e Raphael Aguiar, respectivamente, tentou evitar um placar mais elástico com Rafael Miranda na vaga de Gedeon.

Pelo lado do Vasco, com o resultado totalmente garantido, Antônio Lopes tirou Edmundo, que não gostou de ser substituído e colocou Alex Teixeira. Logo depois, trocou o zagueiro Jorge Luiz, retornando ao time após dois meses, e botou Anderson.

O Vasco ainda foi em busca do sétimo, enquanto o Atlético-MG tentou diminuir a goleada. Porém, o panorama da partida não mudou e o placar de 6 a 1 seguiu até o apito final do árbitro Jailson Macedo Freitas.

Dirigente acha difícil a permanência de Morais em São Januário


O abandono da concentração após a invasão de torcedores de madrugada desta quinta-feira, em São Januário, pode ter encerrado a passagem do meia Morais pelo Vasco. O vice-presidente de futebol do clube, Manuel Fontes, o Neca, reprovou a atitude do jogador e disse que a relação com o jogador ficou muito difícil.

- É a posição dele, e tudo indica que não vai voltar a jogar pelo Vasco. Não porque a diretoria não quer, mas porque ele mantém essa posição. Vamos conversar com ele e com o seu representante, porque existe o contrato com o clube. Não posso achar essa atitude normal, porque foi impensada. Ele infringiu as normas do clube. A questão é delicada, mas o time não é só o Morais. Os outros jogadores estão no mesmo lugar, continuaram ali durante toda a noite. Foi uma falha que aconteceu e ocasionou isso tudo, foi péssimo. Ainda mais às vésperas de um jogo tão importante - diz.

Após a invasão dos torcedores, a vigilância na concentração vascaína foi reforçada por dois seguranças. Algumas pessoas que participaram da invasão, entretanto, continuam circulando livremente pelo clube.

Torcida está dividida em relação a Morais


Os poucos vascaínos que compareceram a São Januário nesta quinta-feira para acompanhar o jogo contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro, ficaram divididos em relação à atitude do meia Morais, que deixou a concentração após ser interpelado por um grupo de torcedores.

- O Morais não deveria ter feito isso. Os outros jogadores ficaram na concentração e vão defender o time. Acho que ele deu uma amarelada - afirma Gilberto da Costa, de 33 anos, comerciante.

Outros, porém, defenderam o jogador e criticaram a falta de segurança dos atletas nos último dias.

- É um absurdo esses torcedores terem acesso ilimitado aos jogadores. Isso não pode acontecer. O time pode não estar vencendo, mas a culpa não é só dos jogadores. Já pagaram os salários? É difícil trabalhar assim, não é? - reclama César Fonseca, de 25 anos.

Por outro lado, a maioria dos vascaínos repudiou a atitude da torcida, que enquadrou alguns atletas na saída do vestiário e tentaram invadir a concentração em São Januário.

- Isso não pode acontecer. É um erro de cálculo - diz César Fonseca.

Dinamite fala sobre a situação de Morais

O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, concedeu na tarde desta 5ª-feira (31/07) entrevista aos jornalistas Wellington Campos e Ronaldo Castro, da Rádio Bandeirantes. Confira o que ele disse sobre o:

CASO MORAIS

"Boa tarde, não... Eu acho que é uma situação que o clube tem que resolver, junto com o jogador, conversar com o jogador, ele é um atleta do clube, ele tem contrato com o clube e eu acho que essa coisa do torcedor se manifestar e aí eu acho também errado principalmente dentro deste processo de estar em treinamento, de estar ali, no local, praticamente de concentração... Só que as pessoas que se dizem vascaínas e aí eles estão chateados e eu também, ninguém está mais chateado do que eu com relação aos resultados, ninguém está mais chateado com a situação que a gente tem dentro do clube, e agora é... Isso não vai resolver, entendeu? A situação hoje não vai resolver se você se posicionar ou se tiver atitude, a gente... No meu modo de ver não condiz com o torcedor vascaíno. Então acho que foi uma situação, pelo que ele já tinha me falado lá atrás no jogo contra... Ele não pretendia viajar, não só por esse negócio de torcida mas ele tinha algum problema e tentei, estou tentando conversar com o jogador sobre isso. Fui profissional do Vasco 20 anos e essa situação não cabe pra um jogador, ele tomar uma decisão, tomar uma posição de sair do local onde ele está, na concentração, sem dar nenhuma satisfação. Então acho que, pode ser o jogador que for, temos que respeitar para poder ser respeitado. Agora nós vamos buscar e tentar evitar essa situação, vamos conversar com o jogador pra que a gente possa, num ambiente como esse tapar o sol com a peneira, que não é minha característica, não tenho isso. Agora, nós vamos buscar aquilo que é importante pro Vasco neste momento, dar tranqüilidade, para que os torcedores que queiram ir lá na arquibancada, pagando seu ingresso, gritar, manifestar, isso é direito do torcedor, agora, em São Januário, no local onde é reservado para os atletas e aí teve esse tipo de atitude, entendeu? Nós vamos estar trabalhando essa coisa de uma forma mais enérgica ou com mais atenção também já que a informação que eu cobrei isso com relação a segurança e me foi passado que foi dada uma ordem, pelo diretor do Vasco, diretor do Vasco que está ali já faz algum tempo, que faz parte da outra diretoria, mas não justifica, entendeu? Eu acho que nós temos que buscar um equilíbrio neste momento, a situação realmente é difícil?
É. Mas acho que o Vasco ganhando o jogo de hoje, precisa ganhar o jogo de hoje, e precisa ter tranqüilidade pra isso, nós vamos sair dessa faixa e vamos estar lá em 12°, entendeu? É bom? Não, não é isso que nós queremos, não é isso que nós desejamos, mas nós vamos dar força a equipe, ao treinador pra que a coisa possa ser revertida. Não adianta você querer dar com a cabeça na parede pra tentar resolver. Nós vamos buscar através do diálogo e também buscando sensibilizar esses jogadores pra que as coisas possam voltar aos melhores dias, porque eles são profissionais do clube e estão ali defendendo a camisa do Vasco, mas do que nunca o prestígio deles está sendo colocado em jogo também, então eu acho que nós temos que buscar ali de uma forma equilibrada, determinada para que as coisas possam ser revertidas."

Morais sairia em caso de proposta superior a US$ 3 milhões

Me informa o repórter Daniel Costa e Silva, que cobre o dia-a-dia do Vasco para o EXTRA: o meia Morais abandonou a concentração do clube, em São Januário, na noite desta quarta-feira.

O jogador, que vinha em rota de colisão com o clube desde que fora criticado e afastado do time pelo técnico Antônio Lopes, se diz perseguido pela torcida e não suporta mais a pressão de facções organizadas.

Antes, após o treino da tarde desta quarta-feira, por exemplo, cerca de 50 representantes de uma delas o aguardavam à saída do vestiário do clube a fim de lhe cobrar satisfações pelas fracas atuações.

Segundo informações do repórter, Morais deixou o clube e não deve mais vestir a camisa do Vasco. O meia estava confirmado como titular para o jogo da noite, contra o Atlético Mineiro, em São Januário.

O time, provisoriamente na zona de rebaixamento, precisa de, pelo menos, um empate para sair da área de desconforto. O jogador tem contrato com o clube até 2011, mas tem um acordo com o clube abrindo espaço para a negociação de seus direitos federativos em caso de proposta acima de US$ 3 milhões.

Moral da história: como diria Renato, um carioca gente boa que conheci na última semana: não há nada de ruim que não possa ficar pior...

Morais divulga comunicado sobre abandono de concentração

O meia Morais, por meio de sua assessoria de imprensa, divulgou sua versão para a sua saída da concentração do Vasco na última quarta-feira e sua ausência do jogo desta quinta, contra o Atlético-MG.

Um dos principais alvos dos torcedores que protestaram na tarde de quarta em São Januário, quando um grupo de cerca de dez pessoas pressionou alguns atletas, o meia sentiu-se ameaçado.

"O jogador temeu por sua segurança (...) Morais entendeu que sua preocupação poderia atrapalhar o time dentro de campo, na partida de hoje contra o Atlético Mineiro, e, por isso, preferiu deixar o grupo", diz o comunicado.

Ainda de acordo com a nota, o agente do jogador - que tem contrato com o Vasco até 30/6/2011 -, Fabiano Farah, está em contato com a diretoria cruzmaltina para resolver a situação.

Confira abaixo a íntegra da nota oficial do meia Morais.

"Para fins de esclarecimento, o meia Morais, do Vasco da Gama, deixou a concentração do clube na noite de ontem, após conversar com os companheiros e avisar a um integrante da comissão técnica do time. O jogador temeu por sua segurança após ser foco único de protesto de um grupo de torcedores que conseguiu acesso às dependências reservadas apenas aos atletas, notícia esta que chegou rapidamente em Maceió e preocupou toda a sua família. Morais entendeu que sua preocupação poderia atrapalhar o time dentro de campo, na partida de hoje contra o Atlético Mineiro, e, por isso, preferiu deixar o grupo. Fabiano Farah, agente do jogador, já está em contato permanente com a diretoria para contornar a situação."

Neca: 'Não há mais clima para Morais no Vasco'


A situação do meia Morais no Vasco chegou a um limite. O jogador deixou a concentração do clube após ameaças feitas pela torcida na quarta-feira e não enfrenta o Atlético-MG nesta quinta-feira, em São Januário.

- O Morais foi ameaçado e resolveu abandonar a concentração. Ele sabe da responsabilidade que isso acarreta. O Vasco tem uma equipe de segurança que tem correspondido às necessidades, mas parece que ele não está se sentindo seguro no clube. Só ele? Temos de analisar muito bem essa situação - comentou o vice-presidente de futebol do clube, Manuel Fontes.

A diretoria cruzmaltina conseguiu conversar com o jogador nesta quinta-feira, mas não o demoveu de sua decisão. Desta forma, a situação do atleta, um dos mais criticados pela torcida vascaína, fica bastante delicada no clube na visão da diretoria.

- Um representante nosso conseguiu entrar em contato com o jogador, mas ele manteve a sua decisão de abandonar o clube. Ele tem um contrato com o Vasco e precisa cumprí-lo. Se não cumprir, teremos de estudar o que fazer nesta situação - afirmou Manuel Fontes.

O dirigente vai além e afirma que a permanência do atleta no elenco vascaíno para o restante da temporada está comprometida.

- Concordo que não há mais clima para o Morais continuar no Vasco, mas isso tem de ser conversado. Esperamos o contato do empresário dele. A diretoria pretende se reunir o quanto antes para discutir o caso Morais - disseo vice-presidente de futebol.

Na última quarta-feira um grupo de cerca de dez torcedores conseguiu entrar em São Januário e pressionar alguns jogadores. Um dos mais cobrados, o meia escapou do cerco e deixou, posteriormente, a concentração, que fica no local.

A partir das 20h30, o Vasco enfrenta o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro.

Dinamite quer conversar com Morais


A saída do meia Morais da concentração do Vasco criou uma indefinição sobre a situação do jogador no clube. Segundo a diretoria cruzmaltina, a atitude do atleta foi unilateral.

- A informação que eu tenho é de que ele deixou a concentração, mas não posso afirmar que ele tenha deixado o estado. Ainda não conversamos e estou a espera de um retorno - disse o presidente do clube, Roberto Dinamite.

Após o protesto de cerca de 50 torcedores contra a equipe na última quarta-feira, em São Januário, quando dez deles conseguiram entrar no estádio e pressionar alguns jogadores, o meia deixou o local.

- Ele é funcionário do clube e deve satisfações. O departamento de futebol está apurando o caso na tentativa de descobrir se ele deixou o clube por causa da intimidação dos torcedores ou por algum outro motivo. Quero sentar e conversar com ele - disse Roberto Dinamite.

O Vasco enfrenta o Atlético-MG nesta quinta-feira, em São Januário, a partir das 20h30, pelo Campeonato Brasileiro, e o atleta dificilmente participa do confronto. Por outro lado, a permanência dele, um dos mais cobrados pelos torcedores que protestaram, no clube, é incerta.

- No momento, não temos uma definição. Preciso de algo oficial da parte do jogador. O Vasco vive uma nova era e o atleta não precisa temer uma conversa com o presidente. Mas o Vasco não pode ser prejudicado e a atitude do atleta não foi acertada. Mas reafirmo que é prematuro uma definição agora com relação a sua permanência, saída ou até mesmo aproveitamento no jogo de hoje declarou o presidente cruzmaltino.

Morais será julgado na próxima segunda-feira pela Primeira Comissão do STJD

Alvo de inúmeros protestos da torcida vascaína, devido a má campanha do time, o meia Morais ainda terá que enfrentar um momento difícil. O jogador foi denunciado pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por sua expulsão no clássico contra o Fluminense e terá que sentar no banco dos réus. O julgamento acontece na próxima segunda-feira, a partir das 18h, pela Primeira Comissão Disciplinar.

O atleta cumpriu a suspensão automática na décima terceira rodada, na derrota para o Santos. Se for apenado com a pena mínima, estará livre para atuar contra o Coritiba, em São Januário.

Segundo a súmula do árbitro, da partida do dia 23 de julho, o atleta do Vasco foi expulso após desferir um pontapé na altura do rosto de seu adversário, na disputa de bola. O lance ocorreu aos 39 minutos do segundo tempo e a expulsão aconteceu em decorrência do segundo cartão amarelo.

Manoel Morais Amorim foi denunciado no artigo 250 (Praticar ato desleal ou inconveniente durante a partida) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e pode desfalcar sua equipe de uma a três partidas.

O time cruzmaltino joga nesta noite contra o Atlético Mineiro, em casa, tentando sair da zona de rebaixamento e terá a presença do seu técnico Antônio Lopes na beira de campo, depois que esse foi absolvido na última sessão da Terceira Comissão do STJD.

Neca sobre Morais: "Ele tem a responsabilidade dele com o clube"

O vice-presidente de futebol do Vasco, Manuel Fontes, o Neca, comentou ao repórter Rodrigo Campos, no programa Manchete Esportiva 1ª Edição, sobre a situação do meia Morais:

"O que aconteceu realmente, não estava previsto. O rapaz (Morais), foi interpelado pela torcida, que é um direito que a torcida tem, e resolveu abandonar o clube. Ele se encontra ausente, ele deve saber das responsabilidades que tem com o clube, e naturalmente que a gente (diretoria) vai se reunir, para saber o que vai se fazer."

Sobre o Assessor de Imprensa de Morais, Felipe Bruno, e o Procurador Fabiano Farah, falarem que o Vasco não dá tranqülidade para o apoiador trabalhar:

"O Vasco tem uma equipe de segurança, que até aqui, tem correspondido. Agora, se o Morais não se sente seguro, então o time todo não se sente seguro? Só o Morais que não se sente seguro? Então é uma questão de análise, né?"

Sobre a diretoria ter tentado trazer Morais de volta, inclusive tendo se reunido para ir à casa do mesmo:

"Com certeza. A nossa vontade era que ele reconsiderasse a posição dele. Mas não conseguimos"

Sobre Neca ter tentado falar com o jogador:

"Eu não. Mas um representante do Vasco sim. E ele deu a posição de que ficará ausente do clube."

Posição da diretoria já que o mesmo tem um longo contrato com o clube:

"Disse bem, ele tem um contrato, tem a responsabilidade dele com o clube, e teria que cumprí-los. Mas se não cumprí-lo, evidentemente que a diretoria vai se reunir para ver o que vai fazer com o caso do Morais."

Fuga de Morais ser considerado abandono de emprego:

"Isso eu não sei, é uma questão que deve ser analisada."

Achar o porque do jogador ter tomado essa atitude:

"Eu não sei te falar, pois não estou dentro da cabeça dele para saber o que ele está pensando. Agora, fiquei triste, e chateado também. Assim como todos os vascaínos, que contavam com ele logo mais para defender o Vasco da Gama que é a responsabilidade que ele tem."

Segurança para o jogo de hoje à noite. O número de seguranças será suficiente?

"Tudo tranqüilo. O número de seguranças suficiente como tem sido até agora. A segurança do Vasco tem sido suficiente, e eficiente. Houve uma falha de comunicação entre a segurança e alguém do clube, o que ocasionou a chegada do pessoal (torcedores), à porta do vestiário."

Morais não agradando ao Vasco por causa do seu histórico de comportamentos para a realidade atual do clube:

"Veja bem, o Morais tem sido aproveitado normalmente no time, no clube, nos jogos, e da nossa parte não havia nenhuma prevenção quanto ao Morais ou pensamentos que viessem dele fazendo alguma coisa desagradável"

Torcida protesta na porta da casa de Morais

O meio-campo Morais, que abandonou o Vasco da Gama ontem à noite, tentou viajar agora a tarde para sua cidade natal, Maceió-AL mas não conseguiu vôo. O jogador voltou para sua residência, e um grupo de 10 a 15 torcedores protestou em frente a casa do mesmo contra a atitude do meia.

O repórter Rodrigo Campos da Rádio Manchete, no programa Manchete Esportiva 1ª Edição, confirmou que torcedores protestaram pela madrugada, inclusive com buzinaço, na porta da concentração vascaína, que fica dentro da Sede de São Januário.

A segurança do clube está sendo bastante criticada.

Torcedores protestaram em frente à casa de Morais, nesta manhã

Na madrugada de quarta para quinta-feira, um grupo de cerca de dez torcedores invadiu a concentração do Vasco para cobrar melhores resultados dos jogadores e do técnico Antônio Lopes. Horas antes, o meia Morais já havia deixado o local por julgar que não tinha segurança.

Nesta quarta-feira, torcedores estiveram no estádio para falar com os jogadores, mas Morais se recusou a conversar com eles e saiu pelo outro lado do campo, em direção à concentração do clube. Porém, nessa outra saída onde, teoricamente, só poderiam passar jogadores e membros da comissão técnica, estavam mais dois membros da torcida vascaína que interpelaram o meia e o ameaçaram caso este não jogasse bem contra o Atlético-MG.

Na manhã desta quinta, torcedores estiveram presentes em frente à casa do jogador, na zona oeste do Rio de Janeiro, para fazerem ameaças. Segundo a assessoria do atleta, Morais não irá atuar contra o time mineiro já que teme por sua integridade física.

Rumores no clube dão conta de que o atacante Edmundo sairia da concentração para tentar convencer Morais a encarar o Atlético-MG, em São Januário.

Urubu teria demonstrado interesse em contratar Morais


O meia Morais está de saída do Vasco, mas não deve deixar o Rio de Janeiro. O rival Flamengo já demonstrou interesse na contratação do jogador.

O próprio presidente do Vasco, Roberto Dinamite, admitiu que a situação de Morais deve ser definida ainda nesta quinta-feira. Em atrito com o técnico Antônio Lopes, o meia tem sido pouco aproveitado.

“O jogador alegou alguns problemas e devemos definir sua situação ainda nesta quinta-feira”, afirmou o dirigente. Antes do Brasileirão, o Santos manifestou interesse no atleta, mas as negociações não evoluíram.

Se a saída realmente confirmar, essa será a segunda vez que Morais deixa o Vasco em litígio com a diretoria. Em 2005, ele se transferiu para o Atlético-PR, mas, sem se adaptar no Furacão, retornou ao clube carioca. Além do Flamengo, clubes de segundo escalão da Europa já sondaram Morais.

Assessor de Morais: 'Pegaram Morais para Cristo'

Os protestos da torcida do Vasco após o treino desta quarta-feira, em São Januário, mexeram com o apoiador Morais. Ele pediu para não atuar contra o Atlético-MG, nesta quinta, e está de malas prontas para sua cidade, Maceió (AL). O assessor do jogador, Felipe Bruno, condenou a atitude dos torcedores, que segundo ele, estariam responsabilizando Morais pelos insucessos do Vasco.

- Ele tem de ser cobrado, mas não pelo torcedor diretamente, que deve cobrar durante os jogos. O que não pode acontecer é ele ser responsabilizado pela má fase do Vasco. Estão pegando o Morais para Cristo. Estão canalizando essa fase do Vasco em um único jogador. Ele realmente não está passando por uma grande fase, mas ele não é o responsável pelas derrotas - disse à Rádio LANCE! o assessor do camisa 98 do Gigante da Colina.

Felipe Bruno contou que a situação de Morais está indefinida e reitera que o apoiador vem sendo injustiçado.

- Ainda é uma incógnita. Tudo depende das condições de como ele se sentir para trabalhar, se estiver seguro, pois isso é fundamental. o Morais tem sido muito injustiçado. Ele foi o único hostilizado pela torcida. Ele não jogou contra o Santos, jogo esse que gerou o protesto. Não tem cabimento, ele corre como todos os outros jogadores. Mas esse clima de torcida pode ser revertido, assim como o caso do Leandro Amaral.

Morais teria abandonado a concentração e pode não jogar mais no Vasco

Um dia depois de ser alvo dos protestos da torcida do Vasco em São Januário, o apoiador Morais resolveu não enfrentar o Atlético-MG, nesta quinta-feira, às 20h30, no Rio de Janeiro, e fugiu da concentração cruzmaltina ainda na noite da última quarta-feira. O jogador teria se justificado dizendo que não tem condições psicológicas de entrar em campo por causa de toda a pressão que vem recebendo ultimamente.

O jogador, que foi muito hostilizado pela torcida, também fugiu da imprensa e dos manifestantes após o treinamento desta quarta. Neste momento, integrantes da diretoria estão reunidos com o grupo de jogadores para discutir o caso. Existe ainda a idéia de que o atacante Edmundo, um dos líderes da equipe, deixe a concentração e vá à casa do jogador, na Barra da Tijuca, para tentar convencê-lo do contrário.

Antes de deixar São Januário, Morais chegou a conversar com o grupo de jogadores e anunciou a sua decisão. O apoiador se justificou dizendo que a sua relação com a torcida é insustentável. Por essa razão, os companheiros teriam dado apoio a Morais.

A tendência agora é que o apoiador siga para Maceió, sua cidade natal, para se juntar aos seus familiares. Com isso, é bem capaz que o jogador nem vista mais a camisa do Vasco nesta temporada. A diretoria pode negociá-lo com o futebol do Leste Europeu, mas, se continuar em São Januário, será punido.

Em entrevista à Rádio Brasil, o presidente Roberto Dinamite criticou a postura dos torcedores que fizeram cobranças aos jogadores, além de reprovar a atitude de Morais.

"Não acho justa a atitude da torcida com o Morais, mas também não acho correta a atitude do jogador. Ele tem um contrato com o clube e tem de assumir as suas responsabilidades", disse Dinamite, que prometeu que o incidente não vai mais se repetir.

"Vocês podem ter certeza, eu garanto, que esse negócio de torcedor ficar esperando jogador para cobrar resultados não vai mais acontecer", prometeu. Na madrugada desta quinta, integrantes de uma facção da torcida organizada do clube fizeram mais protestos. A situação só foi contornada depois que os seguranças do Vasco acionaram a Polícia Militar.

Edmundo pode buscar Morais para treinar

O vice-presidente de futebol do Vasco, Manuel Fontes, está discutindo com os jogadores do elenco cruzmaltino a situação do meia Morais, que saiu da concentração do jogo desta quinta-feira, contra o Atlético-MG em São Januário. As informações são da Rádio Brasil.

Neca, como é conhecido o dirigente, quer montar uma comitiva para buscar Morais em casa, já que sua situação ainda não está definida. De acordo com a mesma rádio, o dirigente do Vasco teria pedido para o atacante Edmundo buscar o companheiro em sua residência.

Morais pede para não jogar contra o Galo e irrita Dinamite

O meia Morais não resistiu à pressão da torcida e pediu à comissão técnica do Vasco para ser poupado na partida contra o Atlético-MG, nesta quinta-feira. Isso porque ele e o treinador Antônio Lopes foram os principais alvos de uma manifestação de cerca de 50 torcedores que protestavam nos arredores do estádio de São Januário na tarde desta quarta-feira.

Quem não gostou nem um pouco dessa história foi o presidente do clube, Roberto Dinamite. Apesar de compreender a posição do camisa 98, o dirigente considera o pedido de dispensa uma falta de respeito com o Vasco.

“Eu não acho justo a torcida culpá-lo, mas também não acho justa a atitude do jogador. Ele tem que cumprir com sua obrigação à instituição. É um atleta que já mostrou que tem talento, e já que se sente coagido ele tem o apoio da parte do presidente. Mas, o jogador tem q saber da importância que tem em campo e respeitar a instituição. O caminho ideal é a conversa”, afirmou o presidente cruzmaltino em entrevista à Rádio Brasil.

Caso Morais realmente não queira participar do jogo, pode arranjar um sério problema com a diretoria. Apesar de não revelar o que pode acontecer ao jogador, Dinamite garantiu que deverá tomar alguma providência.

“O jogador tem que respeitar o clube que paga o seu salário. Não adianta ter desequilíbrio e ficar desesperado. Vamos conversar com o jogador. Se isso não for possível, tomaremos as medidas cabíveis”, ameaçou Roberto Dinamite.

Morais pode estar de saída do Vasco

O meia Morais pode estar se despedindo do Vasco. O jogador não estaria suportando a cobrança e a pressão da torcida, que o responsabiliza pela má fase do time no Campeonato Brasileiro.

O jogador está praticamente fora da partida desta quinta-feira contra o Atlético-MG e pode ser negociado com algum clube do Brasil ou do exterior.

"Realmente existe essa situação envolvendo o Morais e o jogador alegou problemas. Ainda hoje (quinta) vamos resolver a situação do atleta", disse o presidente do Vasco, Roberto Dinamite.

Em 2005, o jogador deixou o Vasco em litígio, pela porta dos fundos, para jogar no Atlético-PR. Morais acabou não se adaptando e posteriormente retornou a São Januário.

O nome do atleta já esteve envolvido em várias possíveis negociações com clubes de segundo escalão da Europa. O próprio rival Flamengo manifestou recentemente interesse no meia vascaíno.