Considerado, na teoria, o principal reforço do Bahia para a temporada, o meia Morais ainda não rendeu o esperado, mas acredita estar em uma crescente. Apesar de boa parte da torcida pedir a sua saída do time titular para a entrada de Vander ou Jael, o jogador, que foi aplaudido ao ser substituído no segundo tempo contra o Figueirense, pede calma e tem a resposta na ponta da língua para as cobranças. “Acontece que o torcedor espera que eu resolva em todas as jogadas. As coisas não são assim, é complicado, mas, a cada jogo, estou me sentindo bem, pegando ritmo e falta pouco para chegar a 100%”, espera.
Comentando a atuação contra a equipe catarinense, quando mudou de posição durante a primeira etapa, Morais afirmou que aconteceu naturalmente. “Gosto de ficar centralizado mesmo. Comecei pela direita e depois recuei para aproveitar aqueles espaços. Do jeito que eu estava jogando não ia conseguir ajudar. Só iria me cansar sem produzir, correndo daquele jeito afastado dos companheiros. Ali, recuado, próximo aos volantes, eu consegui observar melhor o jogo e ajudar mais os companheiros”, acredita.
Ainda sobre posicionamento, o jogador falou sobre a preferência de jogar com três meias ou dois atacantes. “É relativo, parceiro. Por exemplo, ali no início do segundo tempo contra o Figueirense, perdemos várias chances de matar o jogo nos contra-ataques em um esquema mais ofensivo com um volante, três meias e dois atacantes. O que falta é encaixar”, observou. Alagoano de Maceió, Morais não conhece Arapiraca, local do jogo de sábado (7), às 16h10, contra o Asa, mas terá uma torcida extra na partida. “São só duas horinhas de viagem, no máximo. A galera (família e amigos) deve descer em peso para nos apoiar. Precisamos de todo o apoio para vencermos”, finalizou.