domingo, 17 de fevereiro de 2008

Morais fala sobre o clássico e faz elogios ao amigo Ibson


Apesar de ter apenas 23 anos, Morais é um veterano em São Januário. Revelado nas divisões de base, o alagoano chegou ao clube com apenas 13 anos e foi campeão em todas as categorias. Um dos símbolos do jovem time do Vasco, Morais terá pela frente hoje à tarde, na decisão de uma vaga para a final da Taça Guanabara, um duelo especial com um velho conhecido: o volante rubro-negro Ibson.

Recentemente, os dois se reencontraram num treino na praia da Barra da Tijuca e se provocaram com bom humor, jogando areia um no outro. Hoje, as brincadeiras vão acabar quando a bola rolar no Maracanã. Apesar da rivalidade, o meia, que hoje usará a camisa 98, em homenagem aos dez anos da Libertadores conquistada pelo Vasco, lembra que os dois têm trajetórias semelhantes no futebol.

- Nós somos amigos de longa data. Joguei muitas vezes contra ele na base e também nos reencontramos na seleção carioca e na sub-20 - conta Morais, que entrou para os times dos casados no meio da semana e espera que o casamento lhe traga sorte contra o companheiro da Gávea. - Eu me casei no sapatinho e minha mulher ainda vai ter de esperar um pouco até a lua-de-mel. Mas vai valer a pena. É meu primeiro clássico depois de casado e vencer o Flamengo será muito bom.

No retrospecto dos jogos disputados entre os dois rivais, Ibson venceu dois - 2 a 1 no Brasileiro de 2003 e um 2 a 0 no Carioca de 2004. Morais venceu apenas um, assim mesmo com a camisa do Atlético-PR, no Brasileiro de 2004 (2 a 1). Mas na vitória a mais do rubro-negro, Ibson entrou aos 45 minutos do segundo tempo, quando era um mero coadjuvante. Hoje, Morais espera mais uma vitória sobre um jogador que aprendeu a admirar.

- Sempre gostei do futebol do Ibson. Ele é um volante moderno, que marca muito bem e chega sempre com perigo na frente - alerta o jogador, que quer ver o time ligado para não levar gols bobos como no clássico contra o Botafogo.

Para levar vantagem sobre o marcador rubro-negro, Morais aposta no entrosamento com Edmundo e na força do grupo.

- Clássico é muito coração. Às vezes um time está abaixo, mas se supera na hora do jogo.

Fonte: Jornal do Brasil