Wagner Diniz fala sobre sua relação com Morais em entrevista

Alguém consegue imaginar o tímido e arredio lateral Wagner Diniz em cima de uma prancha de surf ou andando de skate na orla da Barra da Tijuca? Não, as fotos no painel do quarto do jogador não são montagens. Elas revelam apenas facetas surpreendentes de um dos jogadores mais enigmáticos do Vasco, o time dos 100% na Taça Rio, que hoje enfrenta o Cardoso Moreira, às 16h, em São Januário. Arredio a entrevistas e reservado ao extremo, Wagner Diniz abriu pela primeira as portas de seu apartamento na Barra para uma entrevista. Bem humorado, recebeu a equipe do JB junto com a esposa, Thayse, e o mais novo mascote da casa: o pequeno cão Kevin, da raça pug, a alegria da casa. - Não sou de falar muito - diz o lateral, que espera mais uma boa atuação hoje. - Sempre fui muito quieto. Puxei mais a minha mãe Madalena do que ao meu pai Pedro, que é bem falante.

Feliz pelo ótimo começo de temporada, com três gols em 13 jogos, o lateral curte a melhor fase de sua carreira. Revelado no CRB-AL, Diniz chegou ao Vasco em 2005. Amargou a reserva de Claudemir, Thiago Maciel e chegou até a ser vaiado. Mas o menino do humilde bairro de Fernão Velho, em Alagoas, nunca desistiu do sonho de vencer no futebol. Anos depois, virou referência de um Vasco ainda sem badalação, mas longe das desconfianças do começo de ano.

- Meus companheiros estão me ajudando muito. Este esquema também me favorece e assim meu futebol está aparecendo mais - diz o lateral, que prefere dividir os louros da boa fase com o grupo, principalmente com o companheiro de quarto. - O Morais é o irmão que eu não tive, é um grande amigo, um cara que me ajuda muito.

Fonte: Jornal do Brasil