terça-feira, 1 de abril de 2008

Antônio Lopes fala sobre Morais


"Hoje em dia a gente tem que extrair o máximo de todos os jogadores, mesmo os talentosos como o Morais. Conheço bem também esse jogador. Em 2003 eu já o tinha guindado à condição do grupo principal, jogou comigo até algumas partidas. Esse é o jogador que cria no Vasco da Gama, um que define também, deve jogar mais adiantado até pelo aquilo que estou colocando em mente, se juntar mais lá na frente, mas ele vai ter que fazer uma movimentação, vou querer muita movimentação no campo de ataque entre ele, Edmundo, Alex, que é outro jogador. Vou querer uma movimentação muito grande dele, troca de posição de determinados jogadores. Ele vai ter que fazer isso, e na hora da gente fazer a marcação ele vai ter que marcar na frente também, no campo de ataque. Estou querendo um time de força também. Quero ver se coloco na projeção de trabalho tático um time com muita força, velocidade e movimentação, troca de posição. Vamos calcar a formatação da nossa equipe baseada nesse trinômio. A força inclui o sistema de marcação e a gente vai marcar muito no campo de ataque. Ele vai ter que marcar lá também. Ele, Alan Kardec, Edmundo, toda aquela marcação que a gente exige após a perda de bola no campo de ataque ele vai ter que fazer. E vai ter que voltar também na hora que a gente estiver sendo atacado, pelo menos encostar nos volantes contrários. Todo jogador tem que fazer esse trabalho. Jogador não pode só jogar com a bola no pé, tem que jogar também, entre aspas, quando o adversário está com a bola no pé", disse ao "Casaca no Rádio", programa oficial do Vasco, veiculado na Rádio Bandeirantes.

Fonte: VascoExpresso