quinta-feira, 17 de julho de 2008

NO DIA DO ANIVERSÁRIO DE MORAIS, VASCO EMPATA COM O GOIÁS: 1 a 1


O Goiás começou melhor a partida, tocando melhor a bola e aproveitando o nervosismo da zaga do Vasco. Logo aos 5 minutos, Júlio César desceu pela esquerda e cruzou para Adriano Gabiru. O jogador só escorou, mas a bola passou longe do gol de Tiago. Três minutos depois foi a vez de Romerito arriscar de longe. A bola sobrou para Alex, que foi travado por Eduardo Luiz no momento da finalização.

A partir dos dez minutos, o time do Vasco se encontrou na partida, principalmente pelas boas jogadas de Morais, Jean e Alex Teixeira. Wagner Diniz recebeu belo passe pela direita, entrou na área e foi derrubado. O árbitro Wilson Luiz Seneme, de São Paulo, nada marcou. Quatro minutos depois, Leandro Amaral aproveitou cruzamento de Morais e cabceou para fora, assustando Harlei.

Leandro Amaral voltou a assustar aos 16. Em cobrança de escanteio, o jogador subiu mais do que a zaga e cabeceou novamente para fora. Aos 27, Alex Teixeira tabelou com o camisa 11 e recebeu na frente. O meia tocou na saída de Harlei, que fez uma bela defesa, salvando o Goiás.

Aos 36, Ramalho soltou uma bomba de fora da área e o goleiro Tiago fez uma bela defesa. Um minuto depois, um lance curioso. O árbitro parou o jogo porque o lateral-esquerdo Pablo estava com a camisa suja de sangue. O jogador, que entrou em campo com a camisa 6, foi ao banco de reservas, estancou o sangramento e voltou para o jogo, curiosamente com o 13 nas costas.

Aos 39, Romerito fez ótima jogada e tocou em profundidade para Alex. O atacante entrou na área e Tiago salvou com o pé. Aos 42 não teve jeito. Após cobrança de escanteio, Romerito subiu mais do que a zaga e abriu o placar. Após o apito final do primeiro tempo, vaias na arquibancada e cobranças do torcedor: "Dinamite, vamos arrumar um time!", gritou um vascaíno nas sociais.

Sentindo a pressão da arquibancada e a possibilidade de ser demitido em caso de uma derrota, o técnico Antônio Lopes voltou com um time diferente para o segundo tempo. O treinador sacou Pablo e Alex Teixeira e apostou nas entradas de Valmir e Edmundo. Logo aos três minutos, em jogada do camisa 11, o time da Colina assustou o goleiro Harlei, mas a zaga chegou antes e cortou o perigo.

A torcida seguiu impaciente com a péssima atuação do time, que chegava ao ataque mais na disposição do que na organização tática. O Vasco chegava pelas laterais e arriscava os chuveirinhos, nada de concreto para assustar o goleiro Harlei. Aos 11, quem quase marcou foi o Goiás. Alex dominou na entrada da área e chutou cruzado. A bola passou rente à trave direita de Tiago.

Aos 17, o azarado Valmir, que entrou no segundo tempo, voltou a torcer o tornozelo esquerdo e deixou o campo. Madson entrou na vaga do lateral, que não atuava desde a terceira rodada, quando sentiu o mesmo problema no clássico contra o Botafogo, no Engenhão.

O Vasco seguiu com maior posse de bola. O Goiás assustava nos contra-ataques. Aos 24, falta na entrada da área do time esmeraldino. Enquanto a torcida gritava o nome de Tiago, pedindo que o goleiro executasse a cobrança, Edmundo se posicionou para bater. O Animal chutou com força, mas Harlei defendeu com segurança.

Jean teve uma boa oportunidade de empatar em um chute de fora da área aos 34, mas errou o gol de Harlei. A torcida não se conteve e gritou na arquibancada: "Vergonha, vergonha, time sem vergonha!". Até "olé" foi entoado pelos vascaínos em São Januário, mas a favor do Goiás.

Quando ninguém esperava mais nada, Luizão aproveitou cruzamento na área para empatar o jogo. Mesmo com o resultado, as vaias ecoaram em São Januário, sem falar nos gritos de burro para o técnico Antônio Lopes.