sábado, 5 de julho de 2008

'Quarteto Fantástico' vascaíno pronto para enfrentar o Figueirense


O quarteto fantástico do Vasco está formado. O atacante Jean, depois de muito tempo na reserva, conseguiu convencer o técnico Antônio Lopes de que poderia se juntar ao trio formado por Morais, Leandro Amaral e Edmundo. A partida contra o Figueirense, amanhã, será o primeiro teste da formação que prima pela ofensividade.

Ninguém, nem mesmo o treinador vascaíno, esconde que o esquema deixará o time mais exposto na defesa. O setor, que já vem sendo bastante criticado, ficará sob risco ainda maior. Mas, pelo visto, tamanha ousadia vale a pena. No coletivo, o entrosamento dos jogadores foi surpreendente. Lopes admite que o bom momento de Jean foi o que motivou a novidade no ataque.

– Ele vem entrando constantemente e tendo boas atuações, marcando gols. Precisei encontrar um espaço para o jogador no time titular. O Jean vai atuar um pouco mais recuado, participando da marcação, mas vai se sair bem, temos certeza disso – afirmou o treinador.

O momento de se lançar à frente não poderia ser mais propício. O Vasco encara amanhã a defesa mais vazada do campeonato, com 20 gols sofridos em oito partidas. Nem por isso o Gigante da Colina deixará de tomar algumas precauções em Florianópolis. Mádson deixa o time para a entrada de Pablo, mais eficiente na marcação. Além disso, Morais e Jean terão de suar a camisa para ajudar os volantes e ainda ter fôlego para acionar Leandro Amaral e Edmundo.

Não que isso seja um problema.

– Antes eu só jogava quando o Edmundo estava fora do time. Mas nunca desanimei e conquistei o meu espaço entre os titulares. Não tenho a característica da marcação, mas estou me esforçando muito nos treinamentos. Espero colaborar com os meus companheiros – disse Jean.

Enquanto o atacante, autor de três gols neste Brasileiro, comemora a vaga, Leandro Bomfim, um dos homens de confiança de Antônio Lopes, está fora por conta de dores musculares. Quando o apoiador voltar, será uma dor de cabeça a mais para o treinador. Existiria a possibilidade de o delegado colocar um quinteto ofensivo em campo?