De volta à cidade que o revelou para o futebol, o meia corintiano Morais pisou em outro gramado do Rio de Janeiro. Após o Corinthians enfrentar o Botafogo no último domingo, dia 17 de maio, os jogadores da equipe paulista treinaram em General Severiano na tarde desta segunda, dia 18, de olho na "decisão" contra o Fluminense pela Copa do Brasil. Na coletiva à imprensa, o ex-vascaíno demonstrou felicidade pela volta momentânea à Cidade Maravilhosa, mas ao mesmo tempo mostrou estar magoado com o Gigante da Colina.
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Emprestado no meio da temporada de 2008, ano em que o Vasco foi rebaixado no Campeonato Brasileiro, Morais disse que a torcida não o poupava em nenhum momento, e que ele, ao lado do técnico Antônio Lopes, eram crucificados pelos torcedores em São Januário.
“Era tudo muito direcionado, chegou um momento que todo mundo ia para São Januário para pedir a saída do Lopes e a minha. Lembro muito bem disso. Renovei meu contrato demonstrando um sentimento pelo clube que naquele momento não tinha patrocinador, enquanto eu tinha propostas de sair e prosseguir a minha vida. Ainda assim, em 2007 renovei meu contrato até 2011, mas ninguém vê isso. As coisas sobraram muito para mim e para Lopes, e como o Lopes saiu vi que era a minha hora também”, disse Morais.
O meia corintiano ainda citou sua convocação para a Seleção Brasileira, ressaltando que dias depois acabou vaiado. “A coisa caía muito sobre mim. Tinha quase seis anos que um jogador do Vasco não era convocado para a Seleção, e quando fui, duas semanas depois era vaiado. Era muito difícil. Na vitória todo mundo ganhava, e na derrota o Morais era capa de jornal. Então isso pesou muito, chegou uma hora que ficou insuportável”.
Morais x Carlos Alberto
Apesar de não querer se estender muito sobre o assunto, Morais falou sobre uma possível negociação do Vasco, envolvendo o seu nome, para obter o meia Carlos Alberto, atual camisa 10 do Gigante da Colina.
“Lá de São Paulo, às vezes entro na internet. A gente vem acompanhando essa questão envolvendo o meu nome e o do Carlos (Alberto), mas procuro fazer meu trabalho. Tem pessoas que gerenciam minha carreira e que com certeza vão tomar a melhor decisão junto comigo”.
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