quinta-feira, 31 de julho de 2008
MESMO SEM MORAIS, VASCO DÁ UMA GOLEADA NO GALO, SOBE SEIS POSIÇÕES E CHUTA A CRISE PARA BH
O Vasco "mandou para escanteio" todos os problemas com os torcedores, e goleou o Atlético-MG por 6 a 1, nesta quinta-feira, em São Januário, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o triunfo, o Cruzmaltino, pelo menos por enquanto, afastou a crise e jogou ela justamente para o time de Belo Horizonte.
Os gols do Vasco, que chegou aos 19 pontos, na 12ª posição, foram marcados por Wagner Diniz (2), Edmundo, Leandro Amaral, Eduardo Luiz e Madson. Já o tento do Atlético-MG, em 15º, com 18, próximo da zona de rebaixamento, foi assinalado por Jael.
Na próxima rodada, o Vasco encara o São Paulo, neste domingo, às 16h, no Morumbi. No mesmo dia, mas às 18h10, o Atlético-MG busca sua recuperação diante do Sport, no Mineirão.
Além dos problemas com Morais e Luizão, o Vasco entrou em campo sem o meia Leandro Bomfim, machucado de última hora. Para piorar, logo aos oito minutos, Byro, com uma entorse no tornozelo esquerdo, precisou ser substituído por Marquinho.
Apesar de tudo, o Vasco não sentiu muito e, aos 13, por intermédio de Edmundo, abriu o placar. Porém, a alegria cruzmaltina durou somente dois minutos, quando Jael, num bonito gol, deixou tudo igual.
Mesmo tendo levado o empate, o Vasco ainda era ligeiramente superior ao Atlético-MG. Aos 20, Marquinho desperdiçou a chance do segundo gol. Três minutos depois, foi a vez de Leandro Amaral. Porém, aos 24, não teve jeito e, de cabeça, Eduardo Luiz anotou para a equipe cruzmaltina.
O Vasco conseguiu uma tranqüilidade maior aos 33 minutos, quando Madson anotou o terceiro gol. O Atlético-MG, atordoado, ainda tentou algo antes do intervalo, mas não conseguiu diminuir o placar.
O Vasco voltou para o segundo tempo disposto a não vacilar, como aconteceu no empate diante do Fluminense (3 a 3), quando vencia por 3 a 1. Logo no primeiro minuto, Wagner Diniz anotou o quarto. Aos seis, Leandro Amaral marcou o quinto cruzmaltino.
Com o Atlético-MG totalmente perdido em campo, o técnico Alexandre Gallo, que já tinha sacado César Prates e Eduardo para as entradas de Francis e Raphael Aguiar, respectivamente, tentou evitar um placar mais elástico com Rafael Miranda na vaga de Gedeon.
Pelo lado do Vasco, com o resultado totalmente garantido, Antônio Lopes tirou Edmundo, que não gostou de ser substituído e colocou Alex Teixeira. Logo depois, trocou o zagueiro Jorge Luiz, retornando ao time após dois meses, e botou Anderson.
O Vasco ainda foi em busca do sétimo, enquanto o Atlético-MG tentou diminuir a goleada. Porém, o panorama da partida não mudou e o placar de 6 a 1 seguiu até o apito final do árbitro Jailson Macedo Freitas.
Dirigente acha difícil a permanência de Morais em São Januário
O abandono da concentração após a invasão de torcedores de madrugada desta quinta-feira, em São Januário, pode ter encerrado a passagem do meia Morais pelo Vasco. O vice-presidente de futebol do clube, Manuel Fontes, o Neca, reprovou a atitude do jogador e disse que a relação com o jogador ficou muito difícil.
- É a posição dele, e tudo indica que não vai voltar a jogar pelo Vasco. Não porque a diretoria não quer, mas porque ele mantém essa posição. Vamos conversar com ele e com o seu representante, porque existe o contrato com o clube. Não posso achar essa atitude normal, porque foi impensada. Ele infringiu as normas do clube. A questão é delicada, mas o time não é só o Morais. Os outros jogadores estão no mesmo lugar, continuaram ali durante toda a noite. Foi uma falha que aconteceu e ocasionou isso tudo, foi péssimo. Ainda mais às vésperas de um jogo tão importante - diz.
Após a invasão dos torcedores, a vigilância na concentração vascaína foi reforçada por dois seguranças. Algumas pessoas que participaram da invasão, entretanto, continuam circulando livremente pelo clube.
Torcida está dividida em relação a Morais
Os poucos vascaínos que compareceram a São Januário nesta quinta-feira para acompanhar o jogo contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro, ficaram divididos em relação à atitude do meia Morais, que deixou a concentração após ser interpelado por um grupo de torcedores.
- O Morais não deveria ter feito isso. Os outros jogadores ficaram na concentração e vão defender o time. Acho que ele deu uma amarelada - afirma Gilberto da Costa, de 33 anos, comerciante.
Outros, porém, defenderam o jogador e criticaram a falta de segurança dos atletas nos último dias.
- É um absurdo esses torcedores terem acesso ilimitado aos jogadores. Isso não pode acontecer. O time pode não estar vencendo, mas a culpa não é só dos jogadores. Já pagaram os salários? É difícil trabalhar assim, não é? - reclama César Fonseca, de 25 anos.
Por outro lado, a maioria dos vascaínos repudiou a atitude da torcida, que enquadrou alguns atletas na saída do vestiário e tentaram invadir a concentração em São Januário.
- Isso não pode acontecer. É um erro de cálculo - diz César Fonseca.
Dinamite fala sobre a situação de Morais
CASO MORAIS
"Boa tarde, não... Eu acho que é uma situação que o clube tem que resolver, junto com o jogador, conversar com o jogador, ele é um atleta do clube, ele tem contrato com o clube e eu acho que essa coisa do torcedor se manifestar e aí eu acho também errado principalmente dentro deste processo de estar em treinamento, de estar ali, no local, praticamente de concentração... Só que as pessoas que se dizem vascaínas e aí eles estão chateados e eu também, ninguém está mais chateado do que eu com relação aos resultados, ninguém está mais chateado com a situação que a gente tem dentro do clube, e agora é... Isso não vai resolver, entendeu? A situação hoje não vai resolver se você se posicionar ou se tiver atitude, a gente... No meu modo de ver não condiz com o torcedor vascaíno. Então acho que foi uma situação, pelo que ele já tinha me falado lá atrás no jogo contra... Ele não pretendia viajar, não só por esse negócio de torcida mas ele tinha algum problema e tentei, estou tentando conversar com o jogador sobre isso. Fui profissional do Vasco 20 anos e essa situação não cabe pra um jogador, ele tomar uma decisão, tomar uma posição de sair do local onde ele está, na concentração, sem dar nenhuma satisfação. Então acho que, pode ser o jogador que for, temos que respeitar para poder ser respeitado. Agora nós vamos buscar e tentar evitar essa situação, vamos conversar com o jogador pra que a gente possa, num ambiente como esse tapar o sol com a peneira, que não é minha característica, não tenho isso. Agora, nós vamos buscar aquilo que é importante pro Vasco neste momento, dar tranqüilidade, para que os torcedores que queiram ir lá na arquibancada, pagando seu ingresso, gritar, manifestar, isso é direito do torcedor, agora, em São Januário, no local onde é reservado para os atletas e aí teve esse tipo de atitude, entendeu? Nós vamos estar trabalhando essa coisa de uma forma mais enérgica ou com mais atenção também já que a informação que eu cobrei isso com relação a segurança e me foi passado que foi dada uma ordem, pelo diretor do Vasco, diretor do Vasco que está ali já faz algum tempo, que faz parte da outra diretoria, mas não justifica, entendeu? Eu acho que nós temos que buscar um equilíbrio neste momento, a situação realmente é difícil? É. Mas acho que o Vasco ganhando o jogo de hoje, precisa ganhar o jogo de hoje, e precisa ter tranqüilidade pra isso, nós vamos sair dessa faixa e vamos estar lá em 12°, entendeu? É bom? Não, não é isso que nós queremos, não é isso que nós desejamos, mas nós vamos dar força a equipe, ao treinador pra que a coisa possa ser revertida. Não adianta você querer dar com a cabeça na parede pra tentar resolver. Nós vamos buscar através do diálogo e também buscando sensibilizar esses jogadores pra que as coisas possam voltar aos melhores dias, porque eles são profissionais do clube e estão ali defendendo a camisa do Vasco, mas do que nunca o prestígio deles está sendo colocado em jogo também, então eu acho que nós temos que buscar ali de uma forma equilibrada, determinada para que as coisas possam ser revertidas."
Morais sairia em caso de proposta superior a US$ 3 milhões
O jogador, que vinha em rota de colisão com o clube desde que fora criticado e afastado do time pelo técnico Antônio Lopes, se diz perseguido pela torcida e não suporta mais a pressão de facções organizadas.
Antes, após o treino da tarde desta quarta-feira, por exemplo, cerca de 50 representantes de uma delas o aguardavam à saída do vestiário do clube a fim de lhe cobrar satisfações pelas fracas atuações.
Segundo informações do repórter, Morais deixou o clube e não deve mais vestir a camisa do Vasco. O meia estava confirmado como titular para o jogo da noite, contra o Atlético Mineiro, em São Januário.
O time, provisoriamente na zona de rebaixamento, precisa de, pelo menos, um empate para sair da área de desconforto. O jogador tem contrato com o clube até 2011, mas tem um acordo com o clube abrindo espaço para a negociação de seus direitos federativos em caso de proposta acima de US$ 3 milhões.
Moral da história: como diria Renato, um carioca gente boa que conheci na última semana: não há nada de ruim que não possa ficar pior...
Morais divulga comunicado sobre abandono de concentração
Um dos principais alvos dos torcedores que protestaram na tarde de quarta em São Januário, quando um grupo de cerca de dez pessoas pressionou alguns atletas, o meia sentiu-se ameaçado.
"O jogador temeu por sua segurança (...) Morais entendeu que sua preocupação poderia atrapalhar o time dentro de campo, na partida de hoje contra o Atlético Mineiro, e, por isso, preferiu deixar o grupo", diz o comunicado.
Ainda de acordo com a nota, o agente do jogador - que tem contrato com o Vasco até 30/6/2011 -, Fabiano Farah, está em contato com a diretoria cruzmaltina para resolver a situação.
Confira abaixo a íntegra da nota oficial do meia Morais.
"Para fins de esclarecimento, o meia Morais, do Vasco da Gama, deixou a concentração do clube na noite de ontem, após conversar com os companheiros e avisar a um integrante da comissão técnica do time. O jogador temeu por sua segurança após ser foco único de protesto de um grupo de torcedores que conseguiu acesso às dependências reservadas apenas aos atletas, notícia esta que chegou rapidamente em Maceió e preocupou toda a sua família. Morais entendeu que sua preocupação poderia atrapalhar o time dentro de campo, na partida de hoje contra o Atlético Mineiro, e, por isso, preferiu deixar o grupo. Fabiano Farah, agente do jogador, já está em contato permanente com a diretoria para contornar a situação."
Neca: 'Não há mais clima para Morais no Vasco'
A situação do meia Morais no Vasco chegou a um limite. O jogador deixou a concentração do clube após ameaças feitas pela torcida na quarta-feira e não enfrenta o Atlético-MG nesta quinta-feira, em São Januário.
- O Morais foi ameaçado e resolveu abandonar a concentração. Ele sabe da responsabilidade que isso acarreta. O Vasco tem uma equipe de segurança que tem correspondido às necessidades, mas parece que ele não está se sentindo seguro no clube. Só ele? Temos de analisar muito bem essa situação - comentou o vice-presidente de futebol do clube, Manuel Fontes.
A diretoria cruzmaltina conseguiu conversar com o jogador nesta quinta-feira, mas não o demoveu de sua decisão. Desta forma, a situação do atleta, um dos mais criticados pela torcida vascaína, fica bastante delicada no clube na visão da diretoria.
- Um representante nosso conseguiu entrar em contato com o jogador, mas ele manteve a sua decisão de abandonar o clube. Ele tem um contrato com o Vasco e precisa cumprí-lo. Se não cumprir, teremos de estudar o que fazer nesta situação - afirmou Manuel Fontes.
O dirigente vai além e afirma que a permanência do atleta no elenco vascaíno para o restante da temporada está comprometida.
- Concordo que não há mais clima para o Morais continuar no Vasco, mas isso tem de ser conversado. Esperamos o contato do empresário dele. A diretoria pretende se reunir o quanto antes para discutir o caso Morais - disseo vice-presidente de futebol.
Na última quarta-feira um grupo de cerca de dez torcedores conseguiu entrar em São Januário e pressionar alguns jogadores. Um dos mais cobrados, o meia escapou do cerco e deixou, posteriormente, a concentração, que fica no local.
A partir das 20h30, o Vasco enfrenta o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro.
Dinamite quer conversar com Morais
A saída do meia Morais da concentração do Vasco criou uma indefinição sobre a situação do jogador no clube. Segundo a diretoria cruzmaltina, a atitude do atleta foi unilateral.
- A informação que eu tenho é de que ele deixou a concentração, mas não posso afirmar que ele tenha deixado o estado. Ainda não conversamos e estou a espera de um retorno - disse o presidente do clube, Roberto Dinamite.
Após o protesto de cerca de 50 torcedores contra a equipe na última quarta-feira, em São Januário, quando dez deles conseguiram entrar no estádio e pressionar alguns jogadores, o meia deixou o local.
- Ele é funcionário do clube e deve satisfações. O departamento de futebol está apurando o caso na tentativa de descobrir se ele deixou o clube por causa da intimidação dos torcedores ou por algum outro motivo. Quero sentar e conversar com ele - disse Roberto Dinamite.
O Vasco enfrenta o Atlético-MG nesta quinta-feira, em São Januário, a partir das 20h30, pelo Campeonato Brasileiro, e o atleta dificilmente participa do confronto. Por outro lado, a permanência dele, um dos mais cobrados pelos torcedores que protestaram, no clube, é incerta.
- No momento, não temos uma definição. Preciso de algo oficial da parte do jogador. O Vasco vive uma nova era e o atleta não precisa temer uma conversa com o presidente. Mas o Vasco não pode ser prejudicado e a atitude do atleta não foi acertada. Mas reafirmo que é prematuro uma definição agora com relação a sua permanência, saída ou até mesmo aproveitamento no jogo de hoje declarou o presidente cruzmaltino.
Morais será julgado na próxima segunda-feira pela Primeira Comissão do STJD
Alvo de inúmeros protestos da torcida vascaína, devido a má campanha do time, o meia Morais ainda terá que enfrentar um momento difícil. O jogador foi denunciado pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por sua expulsão no clássico contra o Fluminense e terá que sentar no banco dos réus. O julgamento acontece na próxima segunda-feira, a partir das 18h, pela Primeira Comissão Disciplinar.
O atleta cumpriu a suspensão automática na décima terceira rodada, na derrota para o Santos. Se for apenado com a pena mínima, estará livre para atuar contra o Coritiba, em São Januário.
Segundo a súmula do árbitro, da partida do dia 23 de julho, o atleta do Vasco foi expulso após desferir um pontapé na altura do rosto de seu adversário, na disputa de bola. O lance ocorreu aos 39 minutos do segundo tempo e a expulsão aconteceu em decorrência do segundo cartão amarelo. Manoel Morais Amorim foi denunciado no artigo 250 (Praticar ato desleal ou inconveniente durante a partida) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e pode desfalcar sua equipe de uma a três partidas. O time cruzmaltino joga nesta noite contra o Atlético Mineiro, em casa, tentando sair da zona de rebaixamento e terá a presença do seu técnico Antônio Lopes na beira de campo, depois que esse foi absolvido na última sessão da Terceira Comissão do STJD.
Neca sobre Morais: "Ele tem a responsabilidade dele com o clube"
"O que aconteceu realmente, não estava previsto. O rapaz (Morais), foi interpelado pela torcida, que é um direito que a torcida tem, e resolveu abandonar o clube. Ele se encontra ausente, ele deve saber das responsabilidades que tem com o clube, e naturalmente que a gente (diretoria) vai se reunir, para saber o que vai se fazer."
Sobre o Assessor de Imprensa de Morais, Felipe Bruno, e o Procurador Fabiano Farah, falarem que o Vasco não dá tranqülidade para o apoiador trabalhar:
"O Vasco tem uma equipe de segurança, que até aqui, tem correspondido. Agora, se o Morais não se sente seguro, então o time todo não se sente seguro? Só o Morais que não se sente seguro? Então é uma questão de análise, né?"
Sobre a diretoria ter tentado trazer Morais de volta, inclusive tendo se reunido para ir à casa do mesmo:
"Com certeza. A nossa vontade era que ele reconsiderasse a posição dele. Mas não conseguimos"
Sobre Neca ter tentado falar com o jogador:
"Eu não. Mas um representante do Vasco sim. E ele deu a posição de que ficará ausente do clube."
Posição da diretoria já que o mesmo tem um longo contrato com o clube:
"Disse bem, ele tem um contrato, tem a responsabilidade dele com o clube, e teria que cumprí-los. Mas se não cumprí-lo, evidentemente que a diretoria vai se reunir para ver o que vai fazer com o caso do Morais."
Fuga de Morais ser considerado abandono de emprego:
"Isso eu não sei, é uma questão que deve ser analisada."
Achar o porque do jogador ter tomado essa atitude:
"Eu não sei te falar, pois não estou dentro da cabeça dele para saber o que ele está pensando. Agora, fiquei triste, e chateado também. Assim como todos os vascaínos, que contavam com ele logo mais para defender o Vasco da Gama que é a responsabilidade que ele tem."
Segurança para o jogo de hoje à noite. O número de seguranças será suficiente?
"Tudo tranqüilo. O número de seguranças suficiente como tem sido até agora. A segurança do Vasco tem sido suficiente, e eficiente. Houve uma falha de comunicação entre a segurança e alguém do clube, o que ocasionou a chegada do pessoal (torcedores), à porta do vestiário."
Morais não agradando ao Vasco por causa do seu histórico de comportamentos para a realidade atual do clube:
"Veja bem, o Morais tem sido aproveitado normalmente no time, no clube, nos jogos, e da nossa parte não havia nenhuma prevenção quanto ao Morais ou pensamentos que viessem dele fazendo alguma coisa desagradável"
Torcida protesta na porta da casa de Morais
O repórter Rodrigo Campos da Rádio Manchete, no programa Manchete Esportiva 1ª Edição, confirmou que torcedores protestaram pela madrugada, inclusive com buzinaço, na porta da concentração vascaína, que fica dentro da Sede de São Januário.
A segurança do clube está sendo bastante criticada.
Torcedores protestaram em frente à casa de Morais, nesta manhã
Nesta quarta-feira, torcedores estiveram no estádio para falar com os jogadores, mas Morais se recusou a conversar com eles e saiu pelo outro lado do campo, em direção à concentração do clube. Porém, nessa outra saída onde, teoricamente, só poderiam passar jogadores e membros da comissão técnica, estavam mais dois membros da torcida vascaína que interpelaram o meia e o ameaçaram caso este não jogasse bem contra o Atlético-MG.
Na manhã desta quinta, torcedores estiveram presentes em frente à casa do jogador, na zona oeste do Rio de Janeiro, para fazerem ameaças. Segundo a assessoria do atleta, Morais não irá atuar contra o time mineiro já que teme por sua integridade física.
Rumores no clube dão conta de que o atacante Edmundo sairia da concentração para tentar convencer Morais a encarar o Atlético-MG, em São Januário.
Urubu teria demonstrado interesse em contratar Morais
O meia Morais está de saída do Vasco, mas não deve deixar o Rio de Janeiro. O rival Flamengo já demonstrou interesse na contratação do jogador.
O próprio presidente do Vasco, Roberto Dinamite, admitiu que a situação de Morais deve ser definida ainda nesta quinta-feira. Em atrito com o técnico Antônio Lopes, o meia tem sido pouco aproveitado.
“O jogador alegou alguns problemas e devemos definir sua situação ainda nesta quinta-feira”, afirmou o dirigente. Antes do Brasileirão, o Santos manifestou interesse no atleta, mas as negociações não evoluíram.
Se a saída realmente confirmar, essa será a segunda vez que Morais deixa o Vasco em litígio com a diretoria. Em 2005, ele se transferiu para o Atlético-PR, mas, sem se adaptar no Furacão, retornou ao clube carioca. Além do Flamengo, clubes de segundo escalão da Europa já sondaram Morais.
Assessor de Morais: 'Pegaram Morais para Cristo'
- Ele tem de ser cobrado, mas não pelo torcedor diretamente, que deve cobrar durante os jogos. O que não pode acontecer é ele ser responsabilizado pela má fase do Vasco. Estão pegando o Morais para Cristo. Estão canalizando essa fase do Vasco em um único jogador. Ele realmente não está passando por uma grande fase, mas ele não é o responsável pelas derrotas - disse à Rádio LANCE! o assessor do camisa 98 do Gigante da Colina.
Felipe Bruno contou que a situação de Morais está indefinida e reitera que o apoiador vem sendo injustiçado.
- Ainda é uma incógnita. Tudo depende das condições de como ele se sentir para trabalhar, se estiver seguro, pois isso é fundamental. o Morais tem sido muito injustiçado. Ele foi o único hostilizado pela torcida. Ele não jogou contra o Santos, jogo esse que gerou o protesto. Não tem cabimento, ele corre como todos os outros jogadores. Mas esse clima de torcida pode ser revertido, assim como o caso do Leandro Amaral.
Morais teria abandonado a concentração e pode não jogar mais no Vasco
O jogador, que foi muito hostilizado pela torcida, também fugiu da imprensa e dos manifestantes após o treinamento desta quarta. Neste momento, integrantes da diretoria estão reunidos com o grupo de jogadores para discutir o caso. Existe ainda a idéia de que o atacante Edmundo, um dos líderes da equipe, deixe a concentração e vá à casa do jogador, na Barra da Tijuca, para tentar convencê-lo do contrário.
Antes de deixar São Januário, Morais chegou a conversar com o grupo de jogadores e anunciou a sua decisão. O apoiador se justificou dizendo que a sua relação com a torcida é insustentável. Por essa razão, os companheiros teriam dado apoio a Morais.
A tendência agora é que o apoiador siga para Maceió, sua cidade natal, para se juntar aos seus familiares. Com isso, é bem capaz que o jogador nem vista mais a camisa do Vasco nesta temporada. A diretoria pode negociá-lo com o futebol do Leste Europeu, mas, se continuar em São Januário, será punido.
Em entrevista à Rádio Brasil, o presidente Roberto Dinamite criticou a postura dos torcedores que fizeram cobranças aos jogadores, além de reprovar a atitude de Morais.
"Não acho justa a atitude da torcida com o Morais, mas também não acho correta a atitude do jogador. Ele tem um contrato com o clube e tem de assumir as suas responsabilidades", disse Dinamite, que prometeu que o incidente não vai mais se repetir.
"Vocês podem ter certeza, eu garanto, que esse negócio de torcedor ficar esperando jogador para cobrar resultados não vai mais acontecer", prometeu. Na madrugada desta quinta, integrantes de uma facção da torcida organizada do clube fizeram mais protestos. A situação só foi contornada depois que os seguranças do Vasco acionaram a Polícia Militar.
Edmundo pode buscar Morais para treinar
Neca, como é conhecido o dirigente, quer montar uma comitiva para buscar Morais em casa, já que sua situação ainda não está definida. De acordo com a mesma rádio, o dirigente do Vasco teria pedido para o atacante Edmundo buscar o companheiro em sua residência.
Morais pede para não jogar contra o Galo e irrita Dinamite
Quem não gostou nem um pouco dessa história foi o presidente do clube, Roberto Dinamite. Apesar de compreender a posição do camisa 98, o dirigente considera o pedido de dispensa uma falta de respeito com o Vasco.
“Eu não acho justo a torcida culpá-lo, mas também não acho justa a atitude do jogador. Ele tem que cumprir com sua obrigação à instituição. É um atleta que já mostrou que tem talento, e já que se sente coagido ele tem o apoio da parte do presidente. Mas, o jogador tem q saber da importância que tem em campo e respeitar a instituição. O caminho ideal é a conversa”, afirmou o presidente cruzmaltino em entrevista à Rádio Brasil.
Caso Morais realmente não queira participar do jogo, pode arranjar um sério problema com a diretoria. Apesar de não revelar o que pode acontecer ao jogador, Dinamite garantiu que deverá tomar alguma providência.
“O jogador tem que respeitar o clube que paga o seu salário. Não adianta ter desequilíbrio e ficar desesperado. Vamos conversar com o jogador. Se isso não for possível, tomaremos as medidas cabíveis”, ameaçou Roberto Dinamite.
Morais pode estar de saída do Vasco
O jogador está praticamente fora da partida desta quinta-feira contra o Atlético-MG e pode ser negociado com algum clube do Brasil ou do exterior.
"Realmente existe essa situação envolvendo o Morais e o jogador alegou problemas. Ainda hoje (quinta) vamos resolver a situação do atleta", disse o presidente do Vasco, Roberto Dinamite.
Em 2005, o jogador deixou o Vasco em litígio, pela porta dos fundos, para jogar no Atlético-PR. Morais acabou não se adaptando e posteriormente retornou a São Januário.
O nome do atleta já esteve envolvido em várias possíveis negociações com clubes de segundo escalão da Europa. O próprio rival Flamengo manifestou recentemente interesse no meia vascaíno.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Lopes deposita confiança nos mais experientes como Edmundo e Morais
Com apenas 16 pontos em 15 jogos, o Vasco precisa desesperadamente da vitória, principalmente pelo confronto com a equipe mineira ser na Colina. O ataque até que vem se apresentando bem já que, no clássico com o Fluminense e no jogo fora de casa com o Santos, o time marcou cinco gols. Sendo assim, a maior dor de cabeça de Lopes passa a ser a defesa que, nesses mesmos dois jogos, sofreu oito gols. Para tentar arrumar a cozinha, o treinador vascaíno conta com a volta de Jorge Luiz, que não atua desde o dia 31 de maio, na vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio.
“É muito bom ter o Jorge Luiz de volta. Ele mostrou que está recuperado e é um bom zagueiro que irá dar qualidade ao setor defensivo”, disse Lopes que escalou Jorge na vaga de Luizão. Outro que volta é o volante Souza, na vaga do suspenso Rodrigo Antônio.
Já o setor ofensivo, mesmo funcionando, pode melhorar. E é essa a expectativa de Lopes para a partida contra os mineiros.
“O time treinou bem tática e coletivamente, e acredito que poderá fazer um grande jogo. O Leandro Bomfim já vai para o terceiro jogo desde que voltou de contusão, é um jogador de muita qualidade e que organiza muito bem o meio-campo”, lembrou o comandante, comentando a importância da dupla Morais-Edmundo para o time.
“Esses jogadores a torcida já conhece. O Edmundo, além de experiente, é goleador. Já no caso do Morais, o Vasco depende muito dele, pois se trata de um jogador que arma as jogadas, organiza e conclui a gol muito bem. Além disso, são todos jogadores experientes e em um time cheio de jovens isso pode ser muito importante”, enumerou.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
SEM MORAIS, VASCO PERDE PARA O SANTOS: 5 a 2
O primeiro tempo foi um massacre santista. Graças ao garoto Maikon, que jogou como titular porque Cuevas está machucado, o Peixe criou suas melhores chances e as aproveitou. A rapidez do atacante fez a defesa vascaína bater cabeça. O jogador só foi parado com falta. Pior: com pênaltis.
A primeira estocada de Maikon saiu logo aos 12 minutos. Ela fez linda jogada pela esquerda, deixando Luizão falando sozinho, e cruzou para a área. Molina entrou como um foguete e arrematou de primeira, de canhota, mas errou o alvo. A bola saiu à esquerda.
A pressão santista era intensa. O Vasco tentava surpreender em algum contra-ataque, mas a zaga santista, bem posicionada, não dava muitas chances para Leandro Amaral e Alan Kardec. Aos 17, saiu o inevitável gol santista. Michael acertou bela enfiada de bola para Molina, que recebeu livre, dentro da área, deslocou o goleiro Tiago com um toque de esquerda.
O Vasco só acordou aos 27 minutos, quando o volante Rodrigo Antônio entrou pela direita, livre de marcação e chutou cruzado. A bola passou à esquerda, assustando o goleiro Douglas.
Essa tentativa do time carioca não assustou os santistas, que arrancaram em busca do segundo gol aos 31. Maikon entra em velocidade como um ponta-direita e leva uma rasteira de Byro dentro da área. Primeiro pênalti do jogo, convertido por Kléber Pereira, que marcava neste momento seu oitavo gol.
O Vasco conseguiu diminuir aos 36. Após escanteio da esquerda, a bola é desviada e sobra para Leandro Amaral afundar. Mas isso foi tudo o que o time da Colina conseguiu criar daí para frente. A equipe de Antônio Lopes, perdida em campo, dava enormes espaços para o Santos atacar e, pior, não mostrava nenhuma capacidade de reação.
O Peixe seguia em cima e Maikon, endiabrado. Aos 39, o garoto ganha de Edu, que não tem outra alternativa senão derruba-lo na área. Kléber Pereira, aos 40, cobra novamente e marca. Uma repetição da primeira cobrança: bola no meio do gol e Tiago caído para o lado esquerdo.
Mas havia tempo para mais um. E ele veio aos 48. Maikon, mais uma vez, aproveita-se da bobeira da defesa vascaína, ganha na corrida e é derrubado por Tiago, que demorou a sair do gol. Como já tinha o amarelo, o goleiro acabou expulso. Roberto entrou em seu lugar, mas não conseguiu defender a cobrança de Kléber Pereira, que dessa vez variou e acertou o cantinho esquerdo, marcando seu décimo gol no Brasileirão.
Com a vitória consolidada, o Santos diminuiu o seu ritmo e viu o Vasco se assanhar no início do segundo tempo. Mesmo com um a menos, o time carioca conseguiu chegar à área no início da etapa final, não chegou a assustar a zaga alvinegra.
Já o Peixe passou a contra-atacar com velocidade, em jogadas armadas por Maikon, pela direita e de Michael, pela esquerda. No entanto, não chegou a ameaçar efetivamente o gol de Roberto.
O jogo se encaminhava para uma goleada santista, com direito a olé e ola na Vila, quando o Vasco conseguiu diminuir aos 37. Madson cobrou falta, a bola desviou na barreira e entrou. Não foi o suficiente para uma reação vascaína.
Pelo contrário, Maikon continuava esperto. O garoto fez uma jogada espetacular pela ponta direita. Livrou-se de três marcadores, ganhou do goleiro e cruzou para Molina afundar.
Com esse resultado, o técnico santista Cuca respira. Já seu colega vascaíno Antônio Lopes, se continuar no comando da equipe, fica cada vez mais ameaçado.
Na próxima rodada o Santos encara o Internacional, na quarta-feira, no Beira Rio. Já o Vasco tenta se recuperar da goleada contra o Atlético Mineiro, na quinta, em São Januário.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Expulso, Morais não enfrentará o Santos
Os volantes Jonílson e Rodrigo Antônio entraram em campo pendurados com dois cartões amarelos. O zagueiro Jorge Luiz, também com dois, está lesionado e não foi relacionado. O lateral-esquerdo Pablo não foi relacionado porque pode ser negociado. Os apoiadores Leandro Bonfim e Vinícius iniciaram o clássico no banco de reservas. O zagueiro Eduardo Luiz recebeu o segundo amarelo na partida e passa a estar pendurado.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
VASCO EMPATA COM O FLUMINENSE NO MARACANÃ: 3 a 3
O Fluminense começou melhor a partida e teve duas chances logo no início do jogo. Com um minuto, Washington aproveitou cruzamento da esquerda, mas cabeceou por cima do gol. No lance seguinte, o camisa 9 recebeu livre pelo lado direito e tentou encobrir o goleiro Tiago, mas exagerou na força, errando o alvo.
Edmundo se mostrava irritado com os erros de passes da equipe e reclamava muito com os companheiros. Aos nove minutos, a primeira chance cruzmaltina. Rodrigo Antônio dominou na entrada da área e chutou. A bola passou à esquerda do goleiro Ricardo Berna.
Aos 12, Conca fez uma linda jogada, dando um drible desconcertante em Edu. Na seqüência, o argentino cruzou na cabeça de Washigton, mas a zaga chegou antes, afastando o perigo. Dois minutos depois, a síndrome da camisa 11 parece ter tomado conta de Leandro Amaral. O jogador recebeu um cruzamento perfeito de Wagner Diniz e, sem goleiro, dentro da pequena área, chutou por cima do gol. Ricardo Berna já estava batido. Ninguém presente no Maracanã acreditou na chance desperdiçada pelo jogador.
Aos 18, não teve jeito. Edu encontrou Madson livre pelo lado esquerdo. O meia chegou à linha de fundo e cruzou para a área. Edmundo aproveitou a lentidão de Luiz Alberto e abriu o marcador, fazendo o seu quinto gol no Campeonato Brasileiro. O lance acordou os vascaínos na arquibancada do Maracanã. O Fluminense partiu em busca do empate, principalmente em bolas pelo alto.
O Tricolor chegou ao ataque com perigo em um chute de Dodô. Aos 31, o atacante recebeu pelo lado direito da grande área, mas acabou travado pela zaga vascaína. Um minuto depois, Madson fez ótima jogada, passou por seu marcador e chutou para fora. Aos 41, Morais encontrou Leandro Amaral dentro da área. O atacante chutou de primeira por cima do gol de Berna. No último minuto da etapa inicial, Dodô aproveitou passe de cabeça de Washington e chutou com força. Edu tirou em cima da linha.
O Fluminense voltou para o segundo tempo com Tartá na vaga de Maurício. A intenção do técnico Renato Gaúcho era dar mais velocidade ao ataque. O time insistia em chutes de fora da área. Aos 7, Conca arriscou, mas a bola passou à direita de Tiago. Só que um minuto depois, Leandro Amaral acabou com o jejum e marcou o seu primeiro gol desde que passou a usar a camisa 11. Em uma bela arrancada, o jogador entrou na área e tocou na saída de Ricardo Berna.
Nem deu tempo para a torcida do Vasco comemorar. Aos 9, Washington tabelou com Dodô e recebeu na frente. O atacante entrou na área, olhou o posicionamento do goleiro Tiago e tocou para diminuir o placar. O time da Colina seguiu jogando em velocidade, usando e abusando dos contra-ataques. E foi em um lance rápido que a equipe marcou o terceiro. Marcus Vinícius carregou a bola até o meio-campo e passou para Morais. O camisa 98 cruzou no pé de Edmundo, que não perdoou: 3 a 1.
O Tricolor sentiu o terceiro gol e caiu de produção na partida. O time não conseguia chegar ao gol de Tiago e só assustava quando a zaga cruzmaltina errava. Fora isso, apenas o argentino Conca mostrava uma certa lucidez. Na arquibancada, os tricolores não perdoavam o lateral-direito Rafael e pediam a saída do técnico Renato Gaúcho. Aos 24, Junior Cesar fez ótima jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Washington, que cabeceou com força. O camisa 1 da Colina fez um milagre.
Em um lance esporádico na partida, Conca encontrou Dodô na entrada da área. O atacante entrou em velocidade e foi derrubado por Rodrigo Antônio: pênalti para o Fluminense. Washington cobrou alto, no canto esquerdo de Tiago, e diminuiu novamente a diferença, aos 29. O Tricolor acordou e partiu para o ataque. Seis minutos depois, Somália acreditou em um lance perdido e cruzou para a área. Tartá aproveitou a falha dos zagueiros do Vasco e empatou a partida.
Aos 38 minutos, Morais fez falta dura em Tartá e é expulso. O jogador já tinha o cartão amarelo e foi advertido novamente pelo árbitro. O jogo seguiu aberto até o fim. Aos 43, Jean teve a chance de marcar, mas Ricardo Berna salvou com a ponta dos dedos. Dois minutos depois, a bola resvalou em um defensor do Vasco e quase entrou, o que selaria uma virada tricolor. Wágner Diniz ainda teve a última chance com um chute por cima do travessão.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Antônio Lopes explica entrada de Morais contra o Altético-PR
Antônio Lopes optou por barrar Morais na partida contra o Atlético Paranaense, no último domingo. Porém, após a entrada do camisa 98 no segundo tempo em Curitiba, a postura do time mudou. Abubakar e Jean deram lugar a Alan Kardec e Morais, respectivamente. E o treinador explica sua opção tática na derrota por 3 a 1 para o Furacão.
- Eles (Alan Kardec e Morais) entraram muito bem e deram mais ofensividade ao Vasco. A decisão de deixar o Morais fora foi uma opção tática, mas pensei em reforçar a marcação com a entrada do Mateus. Não foi o que eu esperava, mas no segundo tempo consegui acertar com as entradas do Alan e do Morais e o time criou chances de marcar - analisou.
O próximo compromisso do Vasco acontece na quarta-feira, contra o Fluminense, no Maracanã.
Morais: 'Acabou sobrando para mim'
O apoiador Morais fala sobre o resultado.
"No segundo tempo a gente voltou para marcar no campo deles. No primeiro tempo o time deles jogava o tempo todo no nosso campo. Em uma hora a bola vem colocada ali e entra. A gente deu mole", disse ao repórter Cláudio Perrout, da Rádio Globo.
O jogador iniciou a partida no banco de reservas. O técnico Antônio Lopes escalou o volante Mateus, que foi substituído pelo meia-atacante Alex Teixeira aos 30 minutos, quando o Gigante da Colina perdia por 2 a 0.
"A gente procura respeitar o esquema do técnico, o momento que estou vivendo. Mas valeu pelo menos por eu ter jogado um tempo inteiro".
O atleta, que entrou no intervalo na vaga do atacante Jean, afirma, de certa forma, que está sendo responsabilizado pela má fase do Vasco.
"Surpreso não. A gente não atravessa uma boa fase. As coisas estão acontecendo e acabou sobrando para mim".
domingo, 20 de julho de 2008
ASCO PERDE PARA O ATLÉTICO-PR EM CURITIBA: 3 A 1
O primeiro tempo começou com as duas equipes se estudando, sem muitas jogadas de ataque, com o jogo concentrado no meio. Tanto que a primeira boa chance surgiu apenas aos 14 minutos, num chute de pé direito de Abubakar que Gallato segurou firme. O Atlético respondeu três minutos depois: Julio dos Santos recebeu lançamento da direita, matou no peito e chutou com perigo, mas a bola saiu à direita de Tiago.
O golpe assustou o Vasco e levou o Atlético ao ataque, que marcou no minuto seguinte. Nei fez bela inversão de bola para o lado esquerdo, e Márcio Azevedo, atento, dominou e cruzou para a área. O atacante Joãozinho, ex-Cruzeiro e Fluminense, se antecipou à zaga e mandou para o fundo da rede, abrindo o placar para o Furacão.
Aos 28, o Atlético quase ampliou numa cabeçada de Rhodolfo, que Tiago teve de se esticar todo para mandar à escanteio. Na cobrança, a zaga vascaína afastou o perigo e o técnico Antônio Lopes aproveitou para colocar Alex Teixeira no lugar de Matheus.
A mudança não surtiu efeito e o Furacão teve outras boas chances para ampliar, ainda na primeira etapa. Aos 32, Leandro Amaral salvou, em cima da linha, o que seria um gol olímpico de Nei. Aos 37 (ver o vídeo acima), Julio dos Santos chutou, a bola bateu no braço esquerdo de Eduardo Luiz e saiu pela linha de fundo, gerando protestos dos atleticanos, que queriam a marcação de pênalti.
O Vasco voltou para o segundo tempo com Morais no lugar de Jean, mas quem se deu bem foi o Atlético, que ampliou logo aos 5 minutos, após boa jogada de Ferreira pela direita, que cruzou na medida para Márcio Azevedo. Com calma e categoria, o lateral dominou no peito, dentro da área vascaína, e tocou na saída do goleiro Tiago (ver ao lado).
Dois minutos depois, Alan Bahia deu belo passe para Joãozinho, que perdeu a chance de ampliar, cara a cara com Tiago. No rebote, Alan Bahia tenta o chute, mas Jonilson salvou novamente o Vasco.
O time carioca reagiu aos 26 minutos. O lateral Wagner Diniz recebeu passe primoroso de Leandro Amaral, foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para Alan Kardec, que dominou, limpou o marcador e chutou no canto de Gallato.
Com o gol, o Vasco partiu com tudo para cima do Furacão e passou a dominar as ações na Arena. De tanto pressionar, aos 36 minutos, Wagner Diniz foi derrubado por Márcio Azevedo, dentro da área, e o árbitro, acertadamente, marcou pênalti. Mas, na cobrança, Gallato pulou no canto direito e defendeu a cobrança de Leandro Amaral.
O revés não abateu os vascaínos, que buscaram a todo momento o empate, mas a empolgação fez o time se descuidar na defesa e, nos acréscimos, Anderson Aquino acabou fechando o caixão vascaíno chutando no canto esquerdo de Tiago.
Antônio Lopes barra meia Morais
quinta-feira, 17 de julho de 2008
NO DIA DO ANIVERSÁRIO DE MORAIS, VASCO EMPATA COM O GOIÁS: 1 a 1
O Goiás começou melhor a partida, tocando melhor a bola e aproveitando o nervosismo da zaga do Vasco. Logo aos 5 minutos, Júlio César desceu pela esquerda e cruzou para Adriano Gabiru. O jogador só escorou, mas a bola passou longe do gol de Tiago. Três minutos depois foi a vez de Romerito arriscar de longe. A bola sobrou para Alex, que foi travado por Eduardo Luiz no momento da finalização.
A partir dos dez minutos, o time do Vasco se encontrou na partida, principalmente pelas boas jogadas de Morais, Jean e Alex Teixeira. Wagner Diniz recebeu belo passe pela direita, entrou na área e foi derrubado. O árbitro Wilson Luiz Seneme, de São Paulo, nada marcou. Quatro minutos depois, Leandro Amaral aproveitou cruzamento de Morais e cabceou para fora, assustando Harlei.
Leandro Amaral voltou a assustar aos 16. Em cobrança de escanteio, o jogador subiu mais do que a zaga e cabeceou novamente para fora. Aos 27, Alex Teixeira tabelou com o camisa 11 e recebeu na frente. O meia tocou na saída de Harlei, que fez uma bela defesa, salvando o Goiás.
Aos 36, Ramalho soltou uma bomba de fora da área e o goleiro Tiago fez uma bela defesa. Um minuto depois, um lance curioso. O árbitro parou o jogo porque o lateral-esquerdo Pablo estava com a camisa suja de sangue. O jogador, que entrou em campo com a camisa 6, foi ao banco de reservas, estancou o sangramento e voltou para o jogo, curiosamente com o 13 nas costas.
Aos 39, Romerito fez ótima jogada e tocou em profundidade para Alex. O atacante entrou na área e Tiago salvou com o pé. Aos 42 não teve jeito. Após cobrança de escanteio, Romerito subiu mais do que a zaga e abriu o placar. Após o apito final do primeiro tempo, vaias na arquibancada e cobranças do torcedor: "Dinamite, vamos arrumar um time!", gritou um vascaíno nas sociais.
Sentindo a pressão da arquibancada e a possibilidade de ser demitido em caso de uma derrota, o técnico Antônio Lopes voltou com um time diferente para o segundo tempo. O treinador sacou Pablo e Alex Teixeira e apostou nas entradas de Valmir e Edmundo. Logo aos três minutos, em jogada do camisa 11, o time da Colina assustou o goleiro Harlei, mas a zaga chegou antes e cortou o perigo.
A torcida seguiu impaciente com a péssima atuação do time, que chegava ao ataque mais na disposição do que na organização tática. O Vasco chegava pelas laterais e arriscava os chuveirinhos, nada de concreto para assustar o goleiro Harlei. Aos 11, quem quase marcou foi o Goiás. Alex dominou na entrada da área e chutou cruzado. A bola passou rente à trave direita de Tiago.
Aos 17, o azarado Valmir, que entrou no segundo tempo, voltou a torcer o tornozelo esquerdo e deixou o campo. Madson entrou na vaga do lateral, que não atuava desde a terceira rodada, quando sentiu o mesmo problema no clássico contra o Botafogo, no Engenhão.
O Vasco seguiu com maior posse de bola. O Goiás assustava nos contra-ataques. Aos 24, falta na entrada da área do time esmeraldino. Enquanto a torcida gritava o nome de Tiago, pedindo que o goleiro executasse a cobrança, Edmundo se posicionou para bater. O Animal chutou com força, mas Harlei defendeu com segurança.
Jean teve uma boa oportunidade de empatar em um chute de fora da área aos 34, mas errou o gol de Harlei. A torcida não se conteve e gritou na arquibancada: "Vergonha, vergonha, time sem vergonha!". Até "olé" foi entoado pelos vascaínos em São Januário, mas a favor do Goiás.
Quando ninguém esperava mais nada, Luizão aproveitou cruzamento na área para empatar o jogo. Mesmo com o resultado, as vaias ecoaram em São Januário, sem falar nos gritos de burro para o técnico Antônio Lopes.
Morais fala sobre entrada de Alex Teixeira
"O Edmundo mete bem as bolas ali. O que procuro usar no Edmundo quando ele está em campo é que ele enxerga bem. Procuro usar isso. Com a entrada do Teixeira, a gente ganha mais em velocidade, principalmente nos contra-ataques. É procurar forçar esse jogo tanto no Teixeira como no Jean, deixar o Leandro Amaral mais enfiado e eu procurar a minha função, que venho me adaptando", disse ao repórter Rodrigo Campos, da Rádio Manchete.